quarta-feira, 24 de março de 2010

SNAP x Castidade


Nem tudo que é bom vem de fora...[1]

Realmente, assim já dizia o poeta e é a mais pura verdade.

Chega ao Brasil mais uma brincadeira suja e de teor sensual(para variar). São as já conhecidas entre os jovens Pulseirinhas do Sexo, conhecidas lá fora como SNAP.
Em conversa com uma amiga irlandesa, que me explicou do que se trata a brincadeira, ela disse: Não acredito que exportaram essa porcaria para o Brasil!

O fato é que as coisas chegam e os jovens querem apenas estar na moda. Podem até usar como mero adorno mas, devemos sim nos preocupar com o que o outro pensa, por que devemos dar o nosso testemunho sempre.

Não cabe aqui explicar o significado de cada cor mas, fiquem sabendo que, vai desde um simples beijo a sexo selvagem. Essa brincadeira abre condições para se ter relações sem comprometimento algum, ferindo a dignidade humana e indo contra a nossa castidade.

C.S. Lewis fala sobre a técnica usual da tentação sexual. "O sexo pode ser, do nosso ponto de vista, algo bastante inocente. Pode ser apenas mais um modo pelo qual um ser mais forte aproveita-se de um ser mais fraco..."[2]
Ele interpreta o papel de um diabo experiente e diz como tentar os homens para que façam sexo pelo simples prazer, para aproveitar-se do outro. A única desculpa justa para o casamento, segundo ele, é estar apaixonado e basta.

Em uma sociedade hedonista como a de hoje onde o que importa é o prazer a todo custo, o uso da pulseirinha é apenas uma coisa inocente...digamos que ela facilite a comunicação. Arrebento uma pulseirinha e você já sabe o que eu quero. Me entrego à você sem saber quem você é, sem saber seu nome e depois nem nos falamos e, caso nos encontremos na rua, não nos falaremos, afinal, foi só mais uma ou mais um.

O sexo é para o casamento!

Alguns, erroneamente, perguntarão: Por que não transar com a pessoa antes, para saber se é bom, para testar?
Testar? Você testa uma bicicleta, testa um carro, não uma pessoa. Se não for bom então, você à rejeita? Coloca-se o sexo como carro chefe da relação esquecendo-se do todo, da integridade e dignidade do ser?
Alguns dirão que, se não transam antes, não sabem como será. Não terão juízes julgando sua performance na cama. É você e sua esposa. É assim que funciona. Não se preocupem como vai ser.Alguns acreditam que o sexo os aproximam como casal mas, se vocês não são casados, isto é uma mentira. Isto os afastará. Por que, o corpo faz uma promessa, mas não você. Eu entrego o meu corpo, mas não me entrego. A lógica é esta quando se transa pelo prazer, fora do matrimônio.

A melhor forma de evitar problemas é trabalhando a virtude da castidade.

A castidade é a positiva integração da sexualidade na pessoa. A sexualidade se torna humana quando é integrada de modo justo na relação de pessoa a pessoa. A castidade é uma virtude moral, um dom de Deus, uma graça, um fruto do Espírito Santo. [3]

Todos, seguindo a Cristo, modelo de castidade, são chamados a levar uma vida casta segundo o próprio estado de vida: uns vivendo na virgindade ou no celibato consagrado, um modo iminente de se dedicar mais facilmente à Deus com coração indiviso;outros, se casados, vivendo a castidade conjugal; se não casados, vivendo a castidade na continencia. [4]

O fato de não ser mais virgem não nos impede de viver a castidade, o que importa é o que queremos viver daqui para frente.

Quando te decidires com firmeza a ter vida limpa, a castidade não será para ti um fardo; será coroa triunfal.[5]

Que Jesus modelo de castidade nos guie sempre a levar um vida casta e que a virgindade de Maria nos sirva de exemplo para fortalecer a nossa fé.
[1] Trecho da música Coisa de Pele de Jorge Aragão.
[2]Lewis, C.S. - Cartas de um diabo a seu aprendiz
[3]Compendio do Catecismo da Igreja Católica - n 488
[4]Compendio do Catecismo da Igreja Católica - n 491
[5] Escriva, Josemaria - Caminho

Colaboraram com esta postagem minha amiga internauta Marie Bailey e, minha amiga de luta e caminhada Fabiana Pereira.



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